aÀqueles que já sabiam da vinda deste, espero que gostem.
Àqueles que tomaram conhecimentos apenas quando já o existia, obrigada por virem apreciá-lo.
Um poema pra começar:
"
A falta que ama |
|
|
Entre areia, sol e grama o que se esquiva se dá, enquanto a falta que ama procura alguém que não há.
Está coberto de terra, forrado de esquecimento. Onde a vista mais se aferra, a dália é toda cimento.
A transparência da hora corrói ângulos obscuros: cantiga que não implora nem ri, patinando muros.
Já nem se escuta a poeira que o gesto espalha no chão. A vida conta-se inteira, em letras de conclusão.
Por que é que revoa à toa o pensamento, na luz? E por que nunca se escoa o tempo, chaga sem pus?
O inseto petrificado na concha ardente do dia une o tédio do passado a uma futura energia.
No solo vira semente? Vai tudo recomeçar? É falta ou ele que sente o sonho do verbo amar? | |
|
Autor: Carlos Drummond de Andrade |
Espero que tenham gostado, e até qualquer dia. =]
3 comentários:
Então eu inauguro os comentários!
Lindo o poema, Fefa! Me alegra ter criado um blog, agora vou te favoritar!
^^
Beijo do Gaiteiro!
oi feeeer XD
eu tb tenho blog, embora faça milhões de séculos que eu nao poste nele.. huahuahua
:DD mas vou add o seu XD
-
Sou obrigada a dizer o orgulho que tenho de você, Fê.
E mais do que grata pela dedicatória, e não só por ela, mas por seu bom gosto literário pra abrir seus posts com um poeta desse calibre.
"enquanto a falta que ama
procura alguém que não há."
mesmo as palavra não sendo tuas, sinto como se ela falassem comigo por você.
Te Amo ^^
;**
Postar um comentário